Peças nos mais diversos tipos de materiais, sendo: Nitrílica (NBR), Viton (FKM), Silicone, EPDM, Natural, SBR, Neoprene, Atóxica, HNBR, Ebonite, Santoprene, Chevron e etc.
A Borracha Nitrílica surgiu em 1931 num documento relativo a uma patente francesa abrangendo a polimerização de butadieno e acrilonitrilo.
A borracha nitrílica é da classe das borrachas especiais resistentes ao óleo e é um copolímero de butadieno e acrilonitrilo, sendo a polimerização feita por um processo de emulsão, como o usado para o SBR, podendo ser realizada a quente ou a frio, obtendo-se os denominados, “hot nitriles” e “cold nitriles” conforme a temperatura é superior a 30 °C ou se situa entre 5 °C e 30 °C, respectivamente .
A elasticidade do NBR é consideravelmente menor do que a de vulcanizados comparáveis de NR ou SBR, conseguindo-se obter uma elasticidade relativamente elevada usando misturas de borracha baseadas em graus de NBR com um baixo teor em ACN, negros de carbono semi-reforçantes (por exemplo, N 772) e plastificantes “tipo ester” ou “baseados em ester” .
A resistência à abrasão dos vulcanizados de NBR formulados com cargas reforçantes é cerca de 30% superior à de vulcanizados comparáveis de NR e cerca de 15% superior à de vulcanizados comparáveis baseados em SBR [3].
A dureza dos vulcanizados de NBR com baixo e médio teor em ACN, mantém-se constante num intervalo grande de temperatura (70°C a 130°C) enquanto a tensão de rotura diminui significativamente com o aumento da temperatura [4].
Relativamente à resistência eléctrica e dado que a borracha nitrilica é considerada um semi- condutor, os seus vulcanizados são pouco adaptáveis para serem usados quando é necessário um isolamento eléctrico [5].
A borracha nitrilica tem uma fraca resistência ao ozono, ao envelhecimento e à intempérie, embora superior à da borracha natural (NR).
Na tabela I mostramos a variação de algumas propriedades do NBR em função do aumento do teor em acrilonitrilo (ACN) da borracha nitrilica.
Fonte: rubberpedia